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A Euribor voltou a subir. 4 boas razões para continuar com a compra de casa

March 6, 2023
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Neste artigo, partilhamos as razões pelas quais na Nomad Homes recomendamos aos nossos clientes continuarem atentos ao mercado e não desistirem do processo de compra.

Apesar do cenário de subida das taxas de juro estar em cima da mesa há já vários meses devido ao contexto de elevada inflação, a altura em que as subidas de facto se materializam levanta sempre muitas questões.

Ouvimos e lemos nas notícias o impacto significativo no orçamento mensal das famílias que têm crédito de habitação a taxa variável e percebemos o impacto real que a subida têm em várias simulações.

A reacção natural de muitos potenciais compradores é assustarem-se com este contexto e preferirem esquecer o tema de compra de casa até às condições melhorarem.

1) Manter-se atento ao mercado não implica obrigação de comprar

Se é verdade que quem já tem crédito de habitação a taxa variável tem um impacto real no seu orçamento, o que poderá implicar uma gestão financeira e ajuste de orçamentos, para quem ainda não comprou casa a subida da taxa de juro não tem ainda implicações práticas.

Isto leva-nos aos pontos #2 e #3.

2) Taxa de juro mais elevada não implica necessariamente maior prestação mensal

Com a subida da taxa de juro, a melhor opção que têm é de reavaliar a sua capacidade financeira na compra. Se o seu rendimento não se tiver alterado, mediante a sua taxa de esforço o que a subida da Euribor implica é que para manter uma prestação mensal similar, terá de descer o seu orçamento máximo de valor de compra.

Um exemplo prático: uma família que queira gastar um máximo de cerca de 850€ na prestação mensal, com uma subida de 1% da taxa de juro, em vez de poder chegar a um valor de compra de cerca de 300.000€, passa a poder pagar apenas cerca de 270.000€.

Utilize a calculadora de prestação de crédito de habitação do nosso parceiro Doutor Finanças para reavaliar a sua situação financeira ou fale connosco para saber mais. Procure também simular o que acontecerá à sua prestação mensal caso a Euribor suba mais 1% ou 2%.

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3) A subida das taxas de juro pode levar a boas oportunidades - só quem estiver no mercado as aproveitará

O aumento da Euribor cria uma pressão deflacionária nos preços de venda, sobretudo nas zonas cujo produto é muito orientado para clientes que típicamente recorrem a crédito de habitação.

Se no Centro de Lisboa e em zonas premium como Cascais ou Estoril é expectável que o mercado seja mais resiliente devido ao forte influxo de compradores estrangeiros com poder de compra elevado, noutras zonas mais orientadas a compradores Portugueses acaba por existir sempre uma pressão deflacionária, por dois motivos:

  1. Vários compradores assustam-se com o cenário de subida das taxas de juro e decidem suspender a compra de casa. Só por si, esta dinâmica leva a que haja em teoria menor procura por imóveis, o que retira poder negocial a quem vende.
  2. A dinâmica de redução de valor máximo a pagar que descrevemos no ponto #2 faz com que face à subida das taxas de juro, cada comprador que precisa de recorrer a crédito de habitação tenha agora um poder de compra mais baixo, e um preço máximo de compra inferior. Este cenário em que cada comprador tem um menor poder de compra cria uma pressão de descida de preços do lado da procura.

Quem não estiver dentro do mercado, saberá destas descidas muitos meses depois de se começarem a materializar, apenas quando forem divulgados dados oficiais - altura em que muitos compradores voltarão ao mercado.

Quem estiver atento, poderá aproveitar as oportunidades que surgirem em tempo real.

4) Se alguns preços baixarem e houver boas oportunidades de compra, precisará de menor capital para entrada e impostos

Caso de facto surjam reduções de preço no mercado que o levem a, face à nova capacidade financeira, poder comprar casa, tal implicará que irá precisar de menos capitais próprios para fazer face aos valores de entrada, impostos de selo e IMT.

No cenário de passagem de orçamento de 300.000€ para 270.000€ descrito no ponto #2, existe uma poupança ímplicita de 3.000€ nos 10% de entrada e

Dito isto, na verdade ninguém sabe o que acontecerá aos preços dos imóveis, nem quando. O mercado imobiliário normalmente demora muito mais tempo a reagir que outros mercados mais líquidos (como os de acções ou de energia), mas apenas quem estiver atento ao mercado poderá aproveitar oportunidades.

Lembre-se, ninguém o obriga a comprar casa. Se tem esse objectivo, não desista, reavalie as suas opções e mantenha-se atento.

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Nota: a informação constante deste artigo é meramente informativa e corre o risco de ficar desactualizada, não dispensa a confirmação e consulta das leis em vigor.


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