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8 razões para imóveis estarem abaixo de preço - e o que fazer

March 6, 2023
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Neste artigo, listamos as razões mais comuns para os imóveis estarem efectivamente a um valor baixo comparado com os preços de mercado, aquelas informações que normalmente apenas descobre depois de abrir o anúncio, ligar ao agente ou visita o imóvel, e o que pode e deve fazer com essas informações.

Na procura de casa por vezes deparamo-nos com imóveis que saltam à vista e cujo preço nos leva imediatamente a pensar: parece demasiado bom para ser verdade! E quase sempre, é mesmo. Mas nem sempre.

Quando estas oportunidades surgem pode contar com a equipa da Nomad Homes para descobrir rapidamente a razão por trás do valor, recolher a informação necessária para compreender se pode ou não viver com a informação recolhida e, acima de tudo,  estar preparado para agir rápido por forma a agarrar a oportunidade.

1) Andar alto sem elevador

Nada como conhecer os seus limites e restrições. Para a maioria das pessoas, um terceiro ou quarto andar sem elevador é de facto um deal breaker e daí este tipo de oportunidades aparecerem muitas vezes a um preço apelativo face ao mercado.

O que se deve perguntar é se vive bem com isso e, se sim, durante quanto tempo. Se estiver confortável com esta característica, tem um trunfo do seu lado na procura de casa. Mas, mesmo que faça sentido para a sua vida, deverá sempre ter em conta que caso queira ou precise de vender no futuro esse será um factor de potencial desvalorização.

Algo que não perde nada em perguntar é se há possibilidade ou planos para passar a haver elevador e, porque há "escadas e escadas" e "andares e andares", perceber o impacto efectivo de viver nesse piso.

2) Rés-do-chão

Muitos compradores excluem automaticamente rés-do-chão do seu radar de pesquisa essencialmente por três razões: percepção de insegurança, de falta de privacidade e de falta de luz natural.

Nada como analisar caso a caso, visto que existem apartamentos com boa exposição solar (por exemplo com áreas traseiras que não são térreas e boa circulação de luz dentro do imóvel), ou que tem uma área exterior que compensa essa falta de luz.

Em relação à insegurança ou falta de privacidade, nada como conhecer a zona e também as melhores formas de lidar com a questão (por exemplo colocando grades, cortinas/portadas ou alarmes).

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3) Perto de zonas problemáticas

Este é um ponto sensível para a maioria dos compradores visto que mexe com a percepção de uma das nossas necessidades básicas: a de segurança.

Na verdade, mesmo quando a localização é perto de zonas com as quais se sente desconfortável, não perde nada em considerar a zona ou até ir conhecer.

Por três razões:

  1. é diferente estar relativamente perto de uma certa zona, do que ter de atravessá-la no dia (como diz o ditado, "longe da vista, longe do coração")
  2. a zona pode estar num processo de transição (e quem compre antes verá o seu investimento valorizado depois da transformação)
  3. as aparências iludem e muitas zonas já sofreram o tal processo de transformação e ainda têm uma conotação negativa apesar de serem seguras.

4) Problemas / necessidades de intervenção

A maioria dos compradores "foge" de obras a sete pés e portanto qualquer necessidade de intervenção é um elemento dissuasor para quem procura casa, além de obviamente acarretar um custo adicional face a imóveis prontos a habitar.

Nestes casos, nada como tentar estimar o custo e duração dos trabalhos a ser desenvolvidos por forma a perceber se o investimento como um todo faz sentido e se está confortável com os timings.

5) Ter inquilinos

Assumindo que o objectivo é habitação permanente, este é à partida um deal breaker na compra de casa. Mas, em alguns casos o contrato de arrendamento termina num prazo com o qual o novo proprietário consegue vender.

Para um investidor, importa perceber não só a duração do contrato mas também o valor das rendas e o retorno financeiro que as mesmas representam face ao valor de investimento.

6) Tipologia ou áreas erradas (ou não licenciadas)

Nem sempre os anúncios têm indicação das divisões ou áreas correctas o que obviamente influencia muito a percepção de valor do imóvel.

Nesse sentido, é sempre importante confirmar as divisões, área bruta e útil do anúncio e cruzar essa informação com a documentação do imóvel para garantir que não há qualquer discrepância face à realidade. Se houver diferenças, importa compreender se o valor continua a ser interessante face a essas informações (e se o imóvel em si continua a encaixar nos requisitos e preferências).

Noutros casos, a área até está correcta mas pode haver zonas não licenciadas ou cuja área conta com menor ponderação numa avaliação bancária, o que pode ter impacto no valor e atractividade do negócio (por exemplo, em casas com sótãos ou áreas esconças).

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7) Pressa ou urgência em vender

Por vezes os imóveis encontram-se a um valor baixo face ao mercado simplesmente porque a prioridade do proprietário não é vender ao melhor preço possível mas sim vender o mais rápido possível (porque por exemplo tem outro imóvel identificado para comprar e precisa da liquidez num prazo de tempo mais curto que o habitual).

Nestes casos à partida são os compradores com capitais próprios a conseguir entregar a tal rapidez na compra procurada pelo vendedor (pela capacidade de passar directamente para escritura visto não haver necessidade de avaliação bancária e aprovação do crédito bancário), mas nem sempre há interessados.

Com ou sem capitais próprios, nestes casos o mais importante é mesmo agir o mais rápido possível por forma a conseguir agarrar a oportunidade. Isso pode passar por, por exemplo, conseguir fazer a avaliação bancária antes do CPCV para conseguir reduzr o espaço de tempo até à escritura dos habituais 60 dias para apenas 30 dias.

8) Heranças

Num processo de negociação com um vendedor individual, 10.000€ ou 20.000€ podem fazer toda a diferença na percepção do negócio. Quando se tratam de 5 ou 10 proprietários, o peso destes valores dilui-se por várias pessoas e, mais uma vez, pode levar a que quem vende privilegie um processo rápido a vender ao melhor preço possível.

Tal como acima, quanto mais rápido se conseguir avançar e fechar o negócio, maiores as probabilidades de se agarrar estas oportunidades.

Importa lembrar que, a menos que seja um investidor com um horizonte temporal de investimento de 3, 5 ou 10 anos, mais importante do que "fazer um negócio da china" é adquirir um imóvel com cujas condições de pagamento se sente confortável e no qual se vê a viver por muitos anos: a longo prazo historicamente o mercado imobiliário valoriza sempre e conseguirá sobreviver a eventuais "Invernos".

De que está a espera?

Começe Hoje o processo de compra da sua futura casa com a Nomad Homes!

Nota: a informação constante deste artigo é meramente informativa e corre o risco de ficar desactualizada, não dispensa a confirmação e consulta das leis em vigor.

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